Uns dizem que amor não se descreve, se sente. Que quando se ama, deixa-se de ser você mesmo e passa a ser uma "casca" habitando o outro.
Mas, o que vejo do amor é que por mais bonito e sincero que seja esse sentimento, a entrega de um ao outro precisa ser completa, sem medo. E é nesse ponto que tudo complica, MEDO, que palavra agradável não é mesmo? Bem, talvez não. O medo deixa-nos encurralados, fracos, não permite que nos entreguemos, pois o melhor terreno é o local que conhecemos, o desconhecido não é cogitável.
Há certas experiencias que alguns vivem, que acrescentam "pré-conceitos" de todo esse novo mundo e que ao abrir certas caixinhas de surpresas provocam-se transtornos emocionais, desagradavelmente escondidos no mais escuro lugar dentro do ser humano. Liga-los e senti-los revela-se uma experiencia incompreensiva.
Mas para os que estão dispostos a faze-lo, permita-me um segundo:
- Digo-lhe que sinta! Que ame e se deixe amar. Que procure entender o que é o amor, mas que não o julgue um sentimento egoísta. Sentir que alguém te completa, não é deixar de ser o que é. Mas é deixar de viver no "Por que?" e buscar as respostas do "Para Que?" e saber que quando o seu chão estiver desaparecendo, existirá sempre uma mão para te segurar e ajudar a se erguer.
Não tenha medo de sentir o que as limitações humanas insistem em nos esconder! Viva por um objetivo, sinta-se real, sinta-se alguém... seja um verdadeiro Ser Humano.
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